A Fórmula Truck voltará ao Autódromo José Carlos Pace, em São Paulo (SP), no início de julho, para a quinta corrida da temporada de 2013. Valendo como quinta das dez etapas do Campeonato Brasileiro, a corrida, que colocará em disputa o GP Crystal, será também a terceira das quatro que compõem o Campeonato Sul-Americano da categoria. As duas competições têm o gaúcho Régis Boessio, da ABF Desenvolvimento Team, como líder.

No Sul-Americano, campeonato pelo qual já contaram pontos as etapas de Tarumã (RS), e de Caruaru (PE), Boessio soma 43 pontos, dois à frente do paulista Paulo Salustiano, da ABF Racing Team – as duas últimas etapas, esta em Interlagos e a de 8 de setembro em Córdoba, na Argentina, terão 64 pontos em disputa. No Brasileiro, o duelo entre Boessio e Salustiano, ambos pilotos de caminhões Mercedes-Benz, está empatado em 71 pontos para cada líder.

“O meu objetivo, claro, é sair de São Paulo ainda como primeiro no Sul-Americano para chegar mais tranquilo a Córdoba, porque a pista de lá sacrifica muito os caminhões”, diz o único piloto gaúcho no grid da Truck, que pilota o caminhão número 83. “Minhas chances são muito reais de andar entre os oito primeiros e de brigar por um lugar no pódio. O caminhão já mostrou que está competitivo e estamos muito afinados, máquina, piloto e equipe”.

Boessio sabe que terá uma etapa de dificuldades em Interlagos. “Nossa condição de andar bem existe, mas a Fórmula Truck está muito competitiva. A nossa principal dificuldade deverá ser mesmo nos trechos de baixa velocidade. E equipes com potencial não faltam. A Volkswagen-MAN já está se mostrando muito forte, mostrou isso em Goiânia. A Iveco fez primeira fila no grid em 2012. Os caminhões Mercedes estão bem, mas precisam evoluir mais”, avalia.

Boessio esteve no pódio das três primeiras corridas do ano. Foi quarto em Tarumã, segundo em Londrina e comemorou a primeira vitória em Caruaru. Em Goiânia, enfrentou problemas nas voltas finais ficou em 13º. “Foi duro, mas amadurecemos mais um pouco com isso. Achamos que o equipamento iria resistir, mas não deu. Joguei tudo pelo terceiro lugar, estava no limite, e fiquei em 13º. Fica a lição de que não dá para arriscar tudo”, relembra o gaúcho.

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Texto: Grelak Comunicação
Imagens: Orlei Silva