A terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck evidencia a única aparição de uma categoria nacional em Pernambuco. A corrida de 6 de maio no Autódromo Internacional Ayrton Senna consolidará a 15ª apresentação da competição dos caminhões no traçado de 3.180 metros de Caruaru, onde a disputa acontece desde 1997. É a etapa que leva equipes e organizadores ao maior deslocamento em todo o calendário.
A presidente da Fórmula Truck, Neusa Navarro, tem pronta a resposta ao questionamento recorrente sobre a viabilidade de uma etapa tão longe do estado de São Paulo, sede da grande maioria das equipes. “Nós somos um Campeonato Brasileiro. Como temos no Nordeste um autódromo que oferece condições de receber a categoria, fazemos questão de ir. Caruaru faz da Truck um verdadeiro Campeonato Brasileiro”, ela diz.
Neusa entende que o deslocamento de toda a estrutura da categoria até Pernambuco não resulta em elevação de custos. “O que custa mais é o transporte, mas realizar uma corrida lá em Caruaru acaba se equivalendo às outras etapas, já que o custo médio de outros fatores é um pouco menor. Isso gera um certo equilíbrio”, expõe a presidente da categoria. “No final das contas, dos custos, as corridas mantêm a mesma média”.
Os patrocinadores avalizam a etapa pernambucana, segundo Neusa. “Os patrocinadores adoram a etapa de Caruaru, já que é a única oportunidade de se aproximar de seus grandes clientes e parceiros. É um grande palco para negócios, também”, aponta. “Caruaru acolheu muito bem a F-Truck, nós temos milhares de fãs por lá. Realizar a corrida lá também dá a condição de pessoas de outros estados do Nordeste acompanharem”, finaliza.
A etapa de Caruaru está entre as que registram os maiores índices de público nas corridas da Fórmula Truck. A perspectiva para o GP Bridgestone-Bandag, que vai dar sequência à temporada no dia 6 de maio, é de que mais de 40.000 pessoas estejam no autódromo. A corrida também vai contar pontos como segunda etapa do Campeonato Sul-Americano. Nos dois campeonatos, a liderança é do pernambucano Beto Monteiro, da Scuderia Iveco.
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Texto de Grelak Comunicação
Imagem de André Kotoman