“Foi um final de semana difícil”, começou Régis Boessio. Na sexta-feira voltamos a ter o problema que aconteceu no Velopark e fomos descobrir que era a mangueira que leva o ar até a turbina, que fechava, ocasionando a falta de ar no motor e consequentemente uma quebra da turbina.”

“No sábado, buscando o melhor acerto, notamos que o caminhão começou a ficar muito ruim e voltamos ao acerto inicial e mesmo assim não dava certo. Constatamos uma mola quebrada da tração, a mola reserva não tinha a mesma resistência e com isso conseguimos apenas trocá-la para o treino classificatório para o grid (só de um lado), sem trocar a do outro lado pela falta de tempo”, continuou o gaúcho.

“Mesmo assim conseguimos a classificação para o Top Qualifying, o que foi muito importante dadas as circunstâncias. Já no domingo efetuamos as mudanças colocando as duas molas novas para não ter diferença e conseguimos ter um acerto muito bom para o trem de corrida. Infelizmente na largada muitos caminhões bateram, acabamos perdendo muitas posições evitando um choque mais forte e assim danificar o caminhão, uma peça soltou-se de um dos trucks envolvidos e quebrou o parabrisa dianteiro”, explicou Régis.

“A recuperação na corrida estava indo muito bem, o caminhão era rápido e conseguimos administrar todas as ultrapassagens. Mas acho que alguma coisa soltou e entrou no duto de ventilação da turbina o que ocasionou o dano no turbo, acarretando a quebra quando ocupavamos a sexta posição”, completou.

“Infelizmente está batendo na trave, mas acredito que estamos no caminho certo para a próxima corrida. Gostaria de agradecer a todos patrocinadores da equipe:
Rodrigotto, Suspentech e NF Produções”, encerrou Régis Boessio.